SIND MIL
ENVIDA AÇÃO INÉDITA NA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
CIDH
O Presidente Nacional do Sindicato dos Militares e Pensionistas envida ação direta na Comissão Interamericana de Direitos Humanos em face das diversas injustiças que vem ocorrendo no âmbito das Forças Armadas com casos comprovados de sequelas gravíssimas até óbitos de militares no exercicio de suas funções.
SINDICATO MILITAR ACIONA COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS
A questão de total descaso e distratos aferidos por oficiais a militar graduado da Marinha, e que ao final acabou levando-o a óbito em plena cela e a poucos metros da área onde fica o oficial de serviço assessorado por outros militares em constante serviço (24 h), gerou insatisfação e pôs em cheque a confiabilidade de famílias que entregam seus jovens aos cuidados de autoridades na obrigatoriedade e competência de zelar pela segurança de seus filhos.
O militar em evidência foi o CABO OR LUCAS que atravessando problemas de ordem psiquiátrica, ficou encerrado em uma cela, destinada a presos comuns, quando deveria estar sob pleno e total cuidados de médicos da corporação.
Estranhamente, o Comandante da Base Naval do Rio de Janeiro - BNRJ, enviou viatura a Unidade Integrada de Saúde Mental - UISM, para tirar um militar que estava tendo acompanhamento médico e sob efeitos de medicamentos controlados, para colocá-lo sem nenhuma justificativa em uma cela comum como se estivesse em seu estado normal de sanidade mental.
A ação que ao final culminou com a morte do militar gerou consternação a toda a categoria militar e a sociedade, bem como, mostrou a necessidade urgente de revisão das leis regulatórias que permeiam a caserna, em especial os graduados militares das FFAA.
O Presidente Nacional e Fundador do SINDMIL, foi pessoalmente a Comissão Interamericana de Direitos Humanos protocolar ação contra a Marinha do Brasil
GEORGE BRITO
PRESIDENTE DO SIND MIL BR
VETERANO MILITAR
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A QUESTÃO DOS PROBLEMAS DOS MILITARES A ANOS É DO CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO DA DEFESA
Desde a criação da Lei 13.954/2019, os graduados militares das FFAA, bem como, pensionistas, reservistas e veteranos militares, vem deixando claro a sua insatisfação, bem como, denunciando as injustiças a qual os graduados são sujeitos, sem que o Sindicato dos Graduados sequer participe das mesas de reuniões como no ultimo Grupo de Trabalho do Ministerio da Defesa que tratou das questões do Quadro Especial onde o Sindicato dos Militares foi ignorado e sequer citado ou convidado a participar.
Esse mesmo descaso ocorre com vários documentos protocolados por veteranos, inclusive o veterano Sargento da MB Paulo Santos que no período de 2021 e 2022, protocolou várias solicitações e sugestões de Projetos de Leis, todos ignorados e tratados a revelia da atenção merecida a que os praças têm, onde foi enfatizado a importância de sua necessidade, em casos como o do Cabo Lucas que se estivesse sendo tratado pelo Auxílio para Pessoa com Deficiência - PCD, hoje estaria "VIVO", e desenvolvendo suas atividades em franca recuperação.
O caso do General Vilas Boas (citado no documento em referência do Sindicato e protocolado na CIDH), é uma prova clara de caso diferenciado de tratamento entre oficiais e praças onde o general mesmo sofrendo de enfermidade degenerativa, permaneceu a frente do alto comando das Forças Armadas com todo o aparato necessário ao bom desenvolvimento de suas atividades.
DOCUMENTO PROTOCOLADO NA COMISSÃO INTERAMERICANA DOS DIREITOS HUMANOS
DOCUMENTO DO SIND MIL DENÚNCIA PONTOS FORTES DO TRATAMENTO DISPENSADO AO CASO DO CABO LUCAS
O documento protocolado pelo Sindicato dos Militares das Forças Armadas - SIND MIL, retrata com veemência, diversas irregularidades cometidas pelo alto comando da Marinha, na questão do Cabo Lucas.
Militares veteranos, de igual forma, denunciam que o caso do Cabo Lucas não é o unico e que muitos outros de igual forma ocorrem havendo sim, perseguições e chacotas (Bullings) assim como, descasos no trato dispensado pelas autoridades aos militares tidos como "problematicos".
Outro ponto importante a se observar é o Ministério da Defesa que sequer se manifestou na questão e trato do militar que seguiu a revelia, conotando aparente aquiescência ao fato, uma vez que, responsabilidades deveriam ter sido cobradas de imediata na questão em face de seu saldo ter sido fatídico a um militar no desempenho de suas funções.
O amparo a família do militar, vitima fatídica em cela comum, deveria ter a atenção devida tanto pelo alto comando da Marinha assim como, pelo do Ministério e demais órgãos envolvidos direta e indiretamente.
Afinal foi uma vida que se perdeu nas dependências militares de uma base que tinha todos os recursos disponíveis para não só dispensar a atenção necessário, bem como, salvaguardar sua vida nas condições a qual o mesmo se encontrava deve ser cobrada das mãos daqueles que deveriam na realidade ter lhe dado a força e atenção necessária.