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VETERANOS SE UNEM PARA A CRIAÇÃO
DA 1ª ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DO QUADRO ESPECIAL DAS FORÇAS ARMADAS
AVQEFA
SEGUINDO AS ÁGUAS DO GUIA
Uma expressão marinheira, muito utilizada pelos Operadores de Radar de Navios de Guerra, trata sobre uma esquadra (formação de vários navios de guerra em operaçao conjunto no mar), seguirem um navio líder, em movimentação.
Veteranos, têm acompanhado a evolução política e lideranças têm observado que suas queixas e solicitações tem sido alvo de descaso e esquecimento por parte das autoridades tanto militares quanto governamentais.
Sem nenhum representante oficial no Congresso Nacional, alijados da lei 13.954/19, onde nenhum dos seus direitos foi revisto e muito menos nenhum beneficio outorgado a categoria pelos deputados e senadores que aprovaram a Lei e esquecidos pelo próprio Presidente o qual ajudaram a eleger desde meados dos anos 80, os veteranos vem aprendendo a sobreviver por suas próprias armas.
Em 2020, o Veterano Sargento do QESM Paulo Santos, enviou ao Ministério da Defesa, solicitações e até mesmo Projeto de Lei visando resgatar beneficios para o Quadro Especial sem no entanto ser atendido ou mesmo recebido em Brasilia.
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Apesar do silêncio do comando da tropa, os militares mantiveram a hierarquia e a disciplina, recorrendo a justiça para obtenção dos seus direitos.
No entanto, muitas questões precisam do apoio macico da tropa, pois a justiça vem atendendo a casos isolados e este foi um dos motivos dos veteranos se unirem na formação de uma Associação representativa visando resgatar os valores que ficaram retidos apenas aos que ainda estão dentro das casernas.
A verdade é que muitos veteranos sentem-se abandonados, vivendo apenas com as lembranças do que significaram quando estavam na ativa,mais hoje, são considerados apenas militares graças aos contracheques que por seu lado nada reproduzem de real no dia a dia desses militares, com soldos defasados e sem atualização.
A falta de representatividade no Congresso e o descaso dos demais congressistas mais empenhados em lutarem por espaço e poder de seus lideres Bolsonaro e Lula, tratam os demais casos como mera atribuição eleitoral.
Segundo as palavras do veterano do Exercito Junior Brandes, é necessário que a classe se una e lute pelos seus direitos apoiando toda iniciativa democrática na luta pelos seus direitos.
Para o veterano Paulo Santos, a criação de uma Associação impulsionará as questões ate então reivindicadas ao Ministério da Defesa que as mantém trancada na gaveta desde 2020.
Já enviamos nova solicitação ao Ministério da Defesa do Governo Lula, mais a resposta e conduta é igual a do governo Bolsonaro. Apenas silêncio em todas as nossas solicitações.
Logo, firmar uma Associação abrirá um espaço para sermos ouvidos e com apoio juridico que já temos, adentrarmos na obtenção de direitos hoje esquecidos e relegados aos tribunais juridicos
RIO DE JANEIRO
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