GOVERNO LULA SE REÚNE COM ALTA CÚPULA DAS FORÇAS ARMADAS E GRADUADOS MAIS UMA VEZ FICAM DE FORA DA MESA DE NEGOCIAÇÕES
Para os veteranos das Forças Armadas, a questão do distanciamento dos praças se dá em questão de que os graduados não são vistos como poder decisivo, ficando sempre a critério dos oficiais a decisão e os rumos sobre suas vidas, ainda que caminhem para a morte social
Desde o governo Bolsonaro e atualmente no governo Lula, Veteranos e Pensionistas das FFAA e Auxiliares vem sofrendo total descaso e são ignorados pelos governos passados e o atual.
A questão vem sendo observada pelos militares veteranos que acompanham o esforço de suas categorias de base.
Tanto no governo Bolsonaro quanto no governo Lula, os graduados vivem a merce da decisão de lideres militares que não estão sujeitos as mesmas normas que aplicam aos graduados.
Hoje, a questão dos salários de oficiais de alta patente estão solucionados ao passo que, os dos militares graduados estão estacionados desde 2018.
Isso porque, somente os oficiais tiveram acesso e condições de mudarem seus ganhos, graças a governantes que apoiam suas decisões sem sequer ouvirem o lado dos praças que compõe em sua maioria os quadros das FFAA.
Preparados apenas para obedecer sem poder questionar, esses heroicos graduados são os responsáveis pelo dia a dia nos quarteis e o sucesso das operações de guerra ou mesmo o desenvolvimento de atividades administrativas, nunca sendo ouvidos mais sempre prestando contas.
Ainda assim, quando são remanejados para a Reserva e posteriormente Reformados, estes ditos militares passam a viver uma vida totalmente nova em termos de atividades, sem nenhum preparo e com baixos salários vivendo a mingua, sem sequer terem direito de representatividade nas decisões e questões jurídicas ou legislativa.
Tudo torna-se dificil ao passo que para os oficiais nada muda ou melhor, só melhora,pois com aval tem acesso a expor as autoridades governamentais questões que apenas os beneficiam e aos graduados apenas migalhas do que sobram e caem de suas mesas.
Por sinal, isso é biblico!
LULA NÃO RECEBE COMISSÃO DE GRADUADOS MILITARES
SOLICITAÇÕES FICAM NAS GAVETAS
OFÍCIOS ENVIADOS POR VETERANOS E REPRESENTANTES SÃO IGNORADOS
Apesar do direito constitucional, escrito no Art. 220 – A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição, é proibido aos militares graduados manifestações ou mesmo participação na luta por seus seus direitos.
É a unica categoria no mundo que entra muda, permanece durante todo o tempo de serviço em silêncio e sai para a reserva calados.
Qualquer passo ou elevação de voz em busca de seus direitos é considerado MOTIM, DESRESPEITO e QUEBRA DE HIERARQUIA.
Não aceitam que o militar tenha VOZ reivindicativa junto aos seus superiores ou autoridades governamentais.
Assim, resta aos militares o castigo social de terem que esperam dezenas de anos para como VETERANOS, poderem se manifestar, ainda que isso não garanta em tempo algum serem ouvidos.
Assim aconteceu no governo Bolsonaro e vem acontecendo no Governo Lula.
Tanto o sindicato formado as duras penas pelos veteranos na esperança de serem ouvidos em audiências e solicitações via OFICIOS, que nunca são atendidos e ficam em gavetas esperando caducarem pela lei que regula os documentos e seus arquivos bem como, grupos de lideranças que ficam a mercê da vontade das autoridades de assim o concederem.
Outrossim, os oficiais (ao contrário), sempre muito bem recebidos e tratados, utilizando a sua força ornada de galões, tem acesso ilimitado aos gabinetes do congresso e do governo ao passo que, as graduações são tratadas meramente como ESTAMENTO INFERIOR por seus ditos superiores sempre com o aval dos seus governantes e sob o silencio de um congresso que na sua maioria trata o caso como se o problema não fosse deles.
UM EXEMPLO TEMEROSO QUE OCORREU NA ARGENTINA E MATOU MILHARES DE SOLDADOS
Um evento de guerra que retrata a importância do tratamento diferenciado concedido aos graduados militares foi retratado na época da "GUERRA DAS MALVINAS".
Isolados na ilha, sem reforço ou ajuda externa, a soldadesca da Argentina era empregada em serviços exaustivos de vigilância, nas praias, sob frio intenso e fome extrema, o que acabou por levar os soldados a um estado de total submissão em face da fraqueza a que ficaram sujeitos.
Quando os marines britânicos, invadiram as Malvinas, com seus corpos aquecidos com roupas de ultima geração e desembarcaram nas praias, muito bem alimentados com equipamentos de ultima geração, o que encontraram foi denominado por alguns deles como desolador. Soldados mortos congelados ainda segurando seus arcaicos fuzis e outros se rendendo e implorando misericórdia e pedindo alimento aos marines.
A surpresa maior veio quando a ilha sendo tomada, foi verificado toneladas de alimentos estocados pelos oficiais argentinos que se mantinham bem alimentados enquanto para a tropa diziam que não tinham alimentos.
Ate mesmo na guerra persevera o tema "farinha pouca meu pirão primeiro".
Se os oficiais estavam mais preocupados em sobreviver do que ganhar a guerra, imagine a soldadesca sob castigo impiedoso em campo aberto.
No Brasil não foi e nem é diferente. A prova esta na Lei 13.954/19. Se administrativamente agem assim, o que nos prova que em uma guerra serão diferentes, é apenas uma questão de tempo para sabermos.
Urge o tempo dos graduados terem sua própria comissão junto a câmara dos deputados viabilizando auferir a garantia dos direitos constitucionais a que os graduados militares tem direito, não só de recorrer como o de buscar melhorias que assegurem uma velhice protegida a todos aqueles que direta e indiretamente contribuíram para o bem estar social da família militar, ou morremos como aqueles, congelados e sem chance de defesa.
A tabela atual mostra essa realidade em um pais como o nosso.