A DESGRAÇA IMPLANTADA AOS GRADUADOS MILITARES ERA UM TRISTE PRENÚNCIO DE UM NEFASTO FUTURO
Ações coordenadas do alto comando do Exercito já traçavam todo um organograma do que haveria de acontecer. Era necessário separar os graduados da imagem salvadora de Bolsonaro para que o plano de isolamento desse certo. Apesar de saber que isso seria uma traição ou "Golpe" contra os graduados, preferiu morder a isca e ficou preso nas mãos das FFAA.
A ambição tanto do alto escalão das Forças Armadas partiu de um plano engendrado por oficiais que já articulavam plano de isolar o governo de sua principal base aliada que era os graduados.
O alto comando sabia que os graduados não só eram fortes eleitores quanto cabos eleitorais, sendo eles, o ponto forte que elegeu por anos Bolsonaro livrando-o das mãos de seus algozes.
Foi assim, que Bolsonaro começou, como vereador até chegar a deputado federal e consequentemente a presidência.
Para o Sistema, era importante um passo que causasse desgosto e decepção a tropa e para isso, era necessário algo que os atingisse naquilo que eles mais buscavam reparação que era os seus contracheques.
A criação de uma lei dura e algoz que tirasse da categoria o poder de ganho ao passo que seus superiores tivessem um tratamento contrário foi a morte de dois coelhos com um único tiro. O plano deu certo!
Por outro lado, a alta oficialidade estava cansada de mendigar governo a governo migalhas salariais, e os generais viam na força política criada pelos graduados que pelo voto demonstravam sua força, a oportunidade como alto comando de perpetuar-se no poder.
Somava-se a isso, a oportunidade de vingança das ameaças sofridas no passado por aquele que um dia os ameaçara com bombas justamente por reivindicar aumento.
A vingança seria coroada de êxitos uma vez que, os deixaria mais fortes, próximos ao presidente e impedindo a proximidade dos graduados de seu comandante em chefe.
Para Bolsonaro era a chance de se livrar de compromissos assumidos em campanha pois a culpa não seria dele mais da Lei aprovada tanto por ele, quanto pelo próprio Congresso Nacional, que de igual forma traíu os graduados aprovando uma lei sob suposta revisão dos pontos de interesse dos graduados, promessa essa que nunca cumprida.
Para Bolsonaro bastava a soma altíssima dos seus mais de 60 milhões de votos garantindo sua permanência no poder.
Ele sentia-se confortável para assim, eximir-se da responsabilidade dos maléficos feitos dos generais ao excluir da nova lei, a nata da experiência militar (graduados veteranos) sem saber que estaria perdendo muito mais do que votos mais a união de milhares de cabos eleitorais que sempre o blindaram e protegeram.
NA FALSA PROMESSA DE CAMPANHA ELE SÓ NÃO AVISOU QUE A PROMESSA ERA EXCLUSIVA DOS GENERAIS. NÃO SERIA APENAS UM UNICO GOLPE MAIS VÁRIOS QUE ACABARIAM DE VEZ COM O MITO QUE OS GRADUADOS TINHAM POR ELE. DE SALVADOR DOS GRADUADOS.
As frases pronunciadas e expostas nas redes sociais, mostram uma estranha vertente da alta oficialidade de tentarem inicialmente esconder os reais motivos da implantação da Lei, sob desculpa inicial de que seria o ajuste da previdência militar, mas, posteriormente, outros adendos dessa engenhosa lei foram sendo reveladas como cobertura politica, interesses de corporativismo militar e divisão da categoria, soando para muitos como o prenúncio até mesmo de golpe.
AS CHARGES ILUSTRAM A VERDADE E O DESCONTENTAMENTO DOS GRADUADOS COM BOLSONARO
As charges ilustram as vertentes realistas de expressões usadas pelos generais, almirantes e brigadeiros ao longo da implantação da lei 13.954/19.
A ultima e mais recente mostra que o objetivo da Lei nunca foi regularizar a previdência mais de uma certa forma blindar os oficiais com altos salários e pressionar os graduados contra o governo.
Aos poucos, graças aos estudos efetuados pelos praças e tornados públicos na audiência da CLP, os altos salários foram concedidos movimentando valores do próprio contribuinte militar (graduados) que hoje bancam os altos salários com as perdas de seus proventos criada pela Lei.
Não foi tirado um centavo do tesouro para bancar a mordomia dos generais, numa clara vingança com os graduados e sob a aquiescência do próprio Presidente da República, que traiu aqueles que justamente o apoiaram quando ele ainda não era conhecido pela sociedade brasileira.
PARA O DEPUTADO GLAUBER BRAGA A LEI 13.954/19 FOI UTILIZADA COMO BARGANHA DO GOLPE CONTRA AS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
O vídeo divulgado pelo próprio Bolsonaro sugerindo a criação do Sargento Mor foi uma das pautas as quais veterano da Marinha enviou ao próprio solicitação para sua criação em beneficio dos graduados veteranos das Forças Armadas (QUADRO ESPECIAL DAS FFAA) e que cobriria o efeito lacuna entre outros benefícios retirados pela Lei 123.954/19.
No entanto, tanto os Comandos Militares das FFAA, assim como o Ministério da Defesa e o próprio Bolsonaro ignoraram as solicitações que se mantém protocoladas mais enterradas nas gavetas ignorando o apelo de milhares de veteranos militares.
AÇÕES DO PARLAMENTO
A luta dos graduados hoje vem contando com o apoio do segmento de deputados em face das discrepâncias detectadas na Lei que vem mergulhando os veteranos em um estado de pobreza crescente.
Foi em face do envolvimento do legislativo na questão da Lei 13.954/19 que um general do Exército, segundo fontes anônima, adentrou no gabinete de um deputado e deixou a célebre frase
Este tem sido um dos embates do Deputado Glauber Braga na sua luta pela reposição de direitos a que os graduados fazem juz constitucionalmente uma vez que o parlamento cobra a equiparidade a que os graduados fazem juz!
Para o parlamentar, o MD demonstrou parcialidade a favor dos generais ao corroborar com a lei que ficou em estudo 3 meses junto ao Grupo de Trabalho que ao final afirma nada ter visto de incongruencia na lei.
Em tempo, a equipe que compôs o grupo de trabalho é o mesmo que elaborou e criou a Lei. Seria de se estranhar se o parecer final fosse o contrario do esperado pelos generais.
Abrace essa ideia!
