MAIS UM EVENTO FÁTIDICO EM BASE DA AERONÁUTICA
SARGENTO ENCONTRADO MORTO QUANDO ESTAVA EM SERVIÇO
O sargento Vinícius Eleutério D'avanzo Góes, de apenas 21 anos, foi encontrado sem vida com um tiro na cabeça nas dependências do quartel que servia na Base Aérea de Porto Velho durante a prestação de escala de serviço.
Segundo relato da imprensa local o ato fatídico por ocasionado por suicídio.
Sabe-se apenas que o militar estava em tratamento psiquiátrico mais a morte continua um mistério e sob averiguação da FAB.

SEQUÊNCIA DE MORTES POR SUÍCIDIO NAS INSTALAÇÕES MILITARES DA FAB
VIRA ROTINA
O aumento de ocorrências trágicas com perda de vidas dentro das instalações militares tem gerado crescente apreensão entre os militares e seus familiares quanto à conduta e à capacidade das Forças Armadas em gerenciar adequadamente casos de militares em tratamento psiquiátrico.
A preocupação se intensifica diante da continuidade da prestação de serviços por parte desses militares — muitas vezes em regime de pernoite, desacompanhados e, sobretudo, armados — sem o devido acompanhamento especializado.
Não se trata apenas do alarmante número de casos de suicídio entre militares, mas também da ameaça potencial de que, em situações de surto psicótico decorrente de enfermidades psíquicas não tratadas ou mal supervisionadas, esses profissionais possam representar risco não apenas para si mesmos, mas também para a integridade e a vida de seus companheiros de farda.

MILITAR ESTAVA SOB ACOMPANHAMENTO MEDICO DA PSIQUIATRIA DA FAB
Mesmo assim foi colocado de serviço a revelia médica
Diante desse cenário, torna-se urgente a adoção de medidas efetivas por parte do Ministério da Defesa e dos Comandos das Forças Armadas, no sentido de revisar e aprimorar os protocolos de acompanhamento médico psiquiátrico dos militares em atividade.
O Veterano Bispo Paulo Santos propõe que seja criado uma Comissão de Acompanhamento e Prevenção de Transtornos Mentais nas Forças Armadas, composta por representantes da área de saúde, membros das corporações militares, especialistas civis em psiquiatria e psicologia institucional, além de representantes de familiares de militares.
Entre as principais diretrizes dessa Comissão, destacam-se:
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Avaliação periódica obrigatória de militares em tratamento psiquiátrico, com emissão de parecer sobre a aptidão para porte, manuseio e acesso a armamentos independente da especialidade;
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Implementação de centros regionais de apoio psicológico e espiritual, destinados a atender, de forma humanizada, os militares e seus dependentes;
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Adoção de protocolos de afastamento preventivo, quando identificados sintomas de risco potencial à integridade física própria ou de terceiros;
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Treinamento das chefias e comandos para reconhecer sinais precoces de sofrimento psíquico e encaminhar o militar ao tratamento adequado;
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Criação de um banco de dados sigiloso e unificado, permitindo o acompanhamento e monitoramento contínuo dos casos.
Tais medidas visam preservar a vida, a saúde mental e a dignidade dos militares das Forças Armadas, reafirmando o compromisso institucional com o bem-estar humano e a segurança coletiva dentro das organizações militares.

A SEGURANÇA DOS QUARTEIS EM XEQUE E A VIDA DE DIVERSOS MILITARES POR UM FIO
OFICIAL PERDE A VIDA NAS DEPENDENCIAS DO HOSPITAL DA MARINHA EM SERVIÇO POR BALA PERDIDA EM CONFRONTO ENTRE A POLICIA E TRAFICANTES DO MORRO DO LINS ONDE FICA LOCALIZADO O HOSPITAL.
A preservação da vida deve sempre se sobrepor a qualquer protocolo ou rotina administrativa. Cada militar é mais do que um número ou uma patente — é um ser humano com sentimentos, família, sonhos e uma missão que ultrapassa os limites do quartel.
Como na palavra do Senhor está escrito:
“Carreguem os fardos uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.”
(Gálatas 6:2)
Que essa verdade inspire nossas Forças Armadas a caminharem sob a luz da compaixão, do cuidado mútuo e da responsabilidade espiritual para com cada irmão e irmã de farda.
Que nenhum soldado, sargento ou oficial caminhe sozinho em meio à dor. Que haja sempre uma mão estendida, um ouvido atento e um comando sensível à importância de salvar vidas — não apenas nas batalhas externas, mas também nas guerras silenciosas travadas dentro da alma.
Somente com fé, diálogo e empatia poderemos restaurar a confiança, o equilíbrio emocional e a dignidade daqueles que dedicam sua existência à defesa da Pátria.
ESTUDOS COMPROVAM O ÍNDICE ALARMANTE DE SUÍCIDIOS EM QUARTEIS
A expressão MILITARCIDIO ainda não consta nos dicionarios mais não esta longe de virar uma realidade em face do constante crescimento desse prãtica no seio militar.

Urge uma proposição de Projeto de Lei para que seja instituído o Programa Nacional de Prevenção e Acompanhamento da Saúde Mental dos Militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares, com foco na redução dos casos de suicídio em quarteis (MILITARCÍDIO).




