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CURSO DE HABILITAÇÃO AO
QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
CHQO

UMA OPORTUNIDADE QUE DEVERIA SER IGUAL PARA TODOS

As disparidades que se acumularam ao longo dos anos nas Forças Armadas revelam preâmbulos que apenas atestam o quanto se tornou “normal” a existência de diferenças entre categorias que, embora iguais em seus propósitos e deveres, são separadas por decisões autocráticas de comandos ultrapassados. Esses comandos insistem em sustentar a burocracia militar como fundamento de suas decisões, perpetuando desigualdades e travando qualquer avanço rumo à justiça e à modernização institucional.

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CHQO

O curso de habilitação ao quadro auxiliar de oficiais (CHQAO) é um requisito fundamental para que o subtenente do Exército Brasileiro possa ascender ao Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO), capacitando-o para as funções de assessoramento em áreas como administração, pessoal, finanças e TI. O curso é ministrado a distância (EAD) e possui uma carga horária total de aproximadamente 1.600 horas, incluindo fases de instrução teórica, atividades práticas e estágio supervisionado, conforme detalhado nas Instruções Reguladoras do curso. 

Graduados das 3 forças reconhecem o mérito alcançado pelos militares do EB que nesta oportunidade estendida aos que seguem carreira, dedicando-se com afinco e reconhecimento as tarefas administrativas e operacionais de suas especialidades e fica uma duvida sem resposta a esses entre outros questionamentos ate hoje sem resposta:

Enquanto o CHQO visa aferir créditos aos militares antigos do Exército, aproveitando sua experiencia e capacidade profissional adquirida no percurso da tropa em suas fileiras, a Marinha na contramão já começa exigindo que os candidatos tenham formação em curso superior, quando todos os militares ligados a força sabem que graduados não adquirem esse nível de profissionalidade nos cursos de carreira mais tornam-se especialistas na profissão, fato que deveria ser levado em conta e não ignorado como o Ensino Naval preceitua.

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS ESPECIALISTAS (CFOE)
MET

O CFOE é destinado a cidadãos brasileiros natos, graduados do COMAER da ativa do Grupamento Básico do QSS, de ambos os sexos, voluntários e interessados em ingressar nos Quadros de Oficiais Especialistas da Aeronáutica, desde que também atendam aos pré-requisitos, às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas do Exame de Seleção ao CFOE.Especialidades: BMA, BEV, BEP, BCO, BET, BEI, BMB, BCT, BFT, BSP 

Para os veteranos das Forças Armadas, que carregam consigo a experiência e o conhecimento acumulados em anos de dedicação ao serviço militar, torna-se urgente a criação de uma lei que garanta a regularização e a manutenção de direitos de forma isonômica e paritária. É essencial que o crescimento profissional dentro das Forças siga um caminho uniforme, assegurando igualdade de oportunidades e reconhecimento a todos os que serviram à Pátria, independentemente da categoria ou posto.

 

As desigualdades existentes têm gerado embates intermináveis, que em nada contribuem para o fortalecimento da instituição. Pelo contrário, acabam servindo apenas aos interesses políticos. A cada processo eleitoral, surgem pré-candidatos que se aproximam da comunidade militar sob o pretexto de representar seus anseios e prometer conquistas específicas para determinados grupos. No entanto, ao final, as promessas se dissipam — e quando algo se concretiza, o benefício recai sobre poucos, enquanto a maioria permanece esquecida.

Para os veteranos das Forças Armadas, que carregam consigo a experiência e o conhecimento acumulados em anos de dedicação ao serviço militar, torna-se urgente a criação de uma lei que garanta a regularização e a manutenção de direitos de forma isonômica e paritária. É essencial que o crescimento profissional dentro das Forças siga um caminho uniforme, assegurando igualdade de oportunidades e reconhecimento a todos os que serviram à Pátria, independentemente da categoria ou posto.

 

As desigualdades existentes têm gerado embates intermináveis, que em nada contribuem para o fortalecimento da instituição. Pelo contrário, acabam servindo apenas aos interesses políticos. A cada processo eleitoral, surgem pré-candidatos que se aproximam da comunidade militar sob o pretexto de representar seus anseios e prometer conquistas específicas para determinados grupos. No entanto, ao final, as promessas se dissipam — e quando algo se concretiza, o benefício recai sobre poucos, enquanto a maioria permanece esquecida. 

Editorial 
Mérito, Justiça e Reconhecimento:
A Urgência da Ascensão dos Suboficiais ao Quadro de Oficiais

Ao longo das décadas, as Forças Armadas brasileiras construíram uma reputação de excelência, disciplina e compromisso inabalável com a defesa da Pátria.

 

Essa trajetória, no entanto, não foi erguida apenas pelos altos comandos ou pelas figuras de projeção hierárquica. Foi, sobretudo, sustentada pelo esforço silencioso e cotidiano de milhares de suboficiais e subtenentes — profissionais experientes, abnegados e detentores de um conhecimento prático que mantém viva a engrenagem militar. 

 

É chegada a hora de reconhecer que não há hierarquia que justifique a estagnação do mérito.

 

A ascensão dos suboficiais ao quadro de oficiais, por critérios de competência, tempo de serviço e dedicação comprovada, não é um favor institucional — é um ato de justiça.

 

Trata-se de corrigir uma distorção histórica que limita a progressão de quem, com sua experiência e comprometimento, tem contribuído diretamente para a eficiência operacional e administrativa das Forças Armadas. 

 

Esses homens e mulheres representam a base sólida sobre a qual se apoia a estrutura militar. São instrutores, mentores e líderes naturais, que ao longo de suas carreiras guiaram gerações de jovens soldados e oficiais subalternos.

 

Sua ascensão não apenas reconheceria o mérito individual, mas fortaleceria o corpo institucional, valorizando o conhecimento adquirido na prática e promovendo um modelo de liderança mais equilibrado e justo. Por trás de cada suboficial há também uma família que compartilha os sacrifícios da vida militar: as constantes mudanças de cidade, as longas ausências e as incertezas que acompanham a carreira.

 

O reconhecimento da ascensão profissional desses militares é, portanto, um ato de respeito também às famílias que sustentam, em silêncio, a missão nacional. 

 

É preciso compreender que modernizar as Forças Armadas não significa apenas investir em tecnologia, equipamentos ou doutrinas — significa também reformar o pensamento institucional, rompendo barreiras internas que ainda refletem estruturas hierárquicas ultrapassadas. O mérito deve ser o norte, e não o privilégio. 

 

Ao negar oportunidades àqueles que dedicaram a vida ao serviço, o sistema perde não apenas talentos, mas o espírito de justiça que deveria orientar toda instituição republicana. A verdadeira grandeza das Forças Armadas está em reconhecer o valor de todos os seus integrantes — do mais jovem recruta ao suboficial mais antigo — e permitir que o mérito prevaleça sobre a antiguidade e o corporativismo. 

 

A ascensão dos suboficiais ao quadro de oficiais é mais do que uma pauta corporativa; é um imperativo moral e institucional. Reconhecer sua importância é reafirmar o compromisso das Forças Armadas com a justiça, a meritocracia e, acima de tudo, com a Nação que juraram defender.

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